Lula eleito no primeiro turno?

A turma do “Maranhão”
por Félix Gerardo Ibarra Prieto

Falei com Maranhão. Falando assim, todos pensam que o Maranhão é alguém importante. Não, ele não é importante. É importantíssimo. Representa mais ou menos uns 30 milhões de votos no Brasil. Ele já morou em seis estados diferentes, casou-se quatro vezes, não tem filhos –graças a deus- trabalhou nos garimpos do Pará. Chegou a juntar quase dez quilos de ouro, vendeu e torrou tudo o dinheiro nos bordéis da região. Porém uma coisa não sai da sua memória. A traição sofrida numa de essas casas, por uma paraguaia que por lá faturava. Hoje é taxista em Cuiabá e conta que nem o carro é dele. Tem sessenta anos, porem aparenta menos de cinqüenta.

Do hotel até o aeroporto, em menos de vinte minutos ele conta toda sua historia. É o taxista dos meus sonhos. Gosto de conversar com eles, em qualquer país, em qualquer cidade. Eles representam e entendem as necessidades da cidade como: trânsito, limpeza, turismo. Sabem o que têm que fazer as autoridades para manter o turismo na cidade e tem opinião política bem formada, pois vagam pelas cidades dia e noite, levando e trazendo todo tipo de gente.

Lá pelas tantas, pergunto eu ao Maranhão o seu voto para as eleições. Ele pensa um pouco e declara o seu voto para o atual governador do Mato Grosso, Blairo Maggi e para presidente o Lula. Ele mesmo de justifica. O Blairo é um grande empresário e se ele administrar o Estado como faz na suas empresas, ou pelo menos metade, já estaria bom para os mato-grossenses. Do Lula diz ele “foi o único que se preocupou pelos pobres e pela fome do povo. Não resolveu, mais ele insiste que outros nem lembravam deles” e continua dizendo “esse dossiê aqui do Mato Grosso é coisa da oposição. Estão querendo derrubar ele com essa brincadeira. Ou seja. Essa é a opinião da maioria dos brasileiros. A eleição de domingo está definida pela “turma do Maranhão”. com ou sem debate. Lula não foi porque achou que perderia menos não indo. vamos ver. como diz hoje na sua coluna de "O Liberal" Marcos Sá Corrêia "O Lula em 2002 era a cara do Brasil. hoje, em 2006, o Brasil quer ser a cara dele. é mole?

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